terça-feira, 28 de julho de 2009

sem um título adequado.

foto por Letícia Teixeira.

É acho que falo muito sobre o mesmo assunto mas eu sempre acabo caindo nele, acho que pelo que vi de mim esses anos todos eu sou muito movida ao sentimento, o que pode ser bom ou não... tudo que é demais fode a sua vida! O exagero das coisas pode levar você a caminhos extremos o que pode te deixar louco, viciado ou até mesmo morto.
A cada dia que passa eu tenho mais medo e isso está começando a me irritar, tenho medo de não ser boa bastante pra certas coisas, tenho medo de fazer algo errado e meu cliente não gostar... eu adoro as fotos que tiro, elas são o meu olhar do mundo, o meu olhar em cima de algo comum. O legal da fotografia é que você escolhe tudo, mesmo quando você deve fotografar um tema ou alguma coisa especifica é o seu olhar e ele é único. Acredito que escolhi certo o que quero fazer da minha vida, não consigo mais pensar nela sem a fotografia e o que ela me transmite espero profundamente mostrar nelas o que eu quis mostrar, tudo o que aquela foto representa transmitida em uma momento. Quero levar isso pro resto da minha vida, a minha arte e o que ela representa pra mim.
Andei lendo e vendo coisas por ai que mexeram comigo, alguns me causaram uma certa raiva de ser algo tão idiota, outros me deixaram tristes e preocupados.
Como eu já disse, ouvi muitas pessoas falarem que a vida é difícil, mas quem disse que seria fácil?
Com o passar do tempo começamos a ver que existem muitos caminhos para se escolher, que exitem muitas pessoas para se conhecer, muitas coisas para se experimentar eu diria que está tudo na sua frente, basta você escolher e lutar pelo que você quer... e não é facíl, acho que vai ficando cada vez mais difícil.
Acho que é nessas horas de desgaste ou de querer desistir de lutar que devemos parar pra observar como o mundo é bonito e quanta coisa linda nós temos que viver, quantos sorrisos vamos dar e quantos momentos bons ainda esperam por nós.

vou colocar aqui um trecho de um livro que eu achei especial.

“ - Quem é você?
O suicida ansiava por uma resposta curta e clara, mas ela não veio. Em vez disso, maisuma rajada de indagações.
- Quem sou eu? Como você ousa perguntar quem sou eu se você não sabe quem é você? Quem é você, que procura na morte silenciar sua existência diante de uma platéia assombrada?
Tentanto desdenhar do homem que o interpelava, o suicida retrucou com certo sarcasmo:
- Eu? Quem sou eu? Sou um homem que em poucos momentos deixará de existir. E já não saberei quem sou e o que fui.
- Pois eu sou diferente de você. Porque você parou de procurar a si mesmo. Tornou-se um deus. Enquanto eu diariamente me pergunto “Quem sou eu?”.

...

- Somos dois ignorantes. A difetença entre nós é que eu reconheço que sou.”

Augusto Cury - O Vendedor de Sonhos.


acho que perdi o fio da meada.

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