terça-feira, 18 de junho de 2013

MUDA BRASIL!



Chegou a hora das pessoas levantarem a bunda da cadeira e ir a luta, lutar pelos nossos direitos, pela saúde, pela educação, pelo nosso dinheiro "investido" em nada...
Chega de pagar impostos abusivos, chega de corrupção, chega de uma administração de bosta, chega de saúde precária, chega de educação de lixo!
Precisamos mudar nosso país!


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Livros #1

Olá gente, tudo bem?

Comecei esse ano lendo um livro que ganhei do meu amigo Bruno (Tino), eu queria muito ler desde de quando eu soube que ele estava sendo escrito, "Morte Súbita" de J. K Rowling.




Como muitas pessoas já sabem, esse livro é algo completamente diferente dos livros da série Harry Potter, é um livro para adultos com temas "da vida real", é um livro duro e é quase um tapa na cara, eu diria.

O livro fala sobre uma cidade chamada Pagford e sobre as pessoas que moram nessa cidade, as famílias, os conflitos, as amizades, o jogo de poder, desejos, segredos... mostra o lado mesquinho e tosco dessas pessoa.
O começo do livro é um pouco maçante, tem muitos personagens e todos são importantes, então são muitos nomes para se lembrar, depois quando você pega o jeito a história começa a ficar bem interessante e te envolve, você começa a querer saber mais sobre essa cidade e as pessoas que moram nela. O final foi chocante pra mim, a história é muito boa e super recomendo!
Nota: ★★★★

Depois desse livro, eu li mais dois livros infantis, O Pequeno Nicolau e A Verdadeira História dos Três Porquinhos que minha mãe leu para as crianças dela (ela é professora) e eu achei fofo e resolvi ler. hahahahaha

Como eu quero aproveitar meu tempo livre, já que não estou fazendo nada na minha vida, resolvi ler um livro que eu também ganhei do meu amigo Bruno (Tino, sempre me dando livros bons!) que eu sempre quis ler, todo mundo falava bem desse livro e eu tinha muita curiosidade mas nunca tive coragem de começar a ler ele. Comecei a ler o livro "A Hospedeira" da Stephenie Meyer a mais ou menos a uma semana e terminei hoje.



Comecei lendo o livro e achei ele bem chatinho, me forcei a continuar a leitura porque eu odeio desistir no meio do livro e para a minha surpresa ele melhora muito, lá pela página 300 a história começa a ficar bem interessante e é difícil de parar de ler o livro.

A história é sobre o mundo no futuro, os humanos não são mais os mesmos pois a terra foi invadida por um outro tipo de vida, extraterrestre, eles invadem o corpo humano e vive nele normalmente, o mundo não é mais violento e todos seguem as leis... é como se fosse um mundo perfeito. Muitas coisas acontecem e a história fica realmente interessante, porém, a confesso que a personagem principal (Peg) me irritou um pouco no começo, muito boba ela. (Mas isso é normal vindo da escritora Stephenie Meyer, que adora uma personagem principal boba e noob como a Bella!)(obs: eu li todos os livros da série Crepúsculo e gostei, apesar de ser uma história boba).
Esse livro mostra o poder dos sentimentos e a essência da humanidade, mostra o amor de uma visão diferente e intensa.
Bom, não vou fazer resenha sobre o livro, vou deixar dois links no final do post para quem quiser saber mais sobre esses dois livros.

Bom, eu gostei muito desse livro, tirando o começo que é maçante demais, eu achei a história muito boa e confesso que até me emocionei em algumas partes, eu recomendo o livro (mas tem que ter paciência nas primeiras 300 páginas HAHAHAHA)
Nota: ★★★★ 


Beijos minha gente!


Links: 
Morte Súbita: http://www.skoob.com.br/livro/271930-morte-subita
A Hospedeira: http://www.skoob.com.br/livro/1151

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Vamos falar sobre livros?

Olá, tudo bem?
Estou em um momento muito literário da minha vida, ultimamente estou em busca de melhorar a qualidade e o costume da minha leitura. 

Quando eu era criança, como a maioria delas, eu odiava ler! Na minha escola, tinha a matéria de literatura ou algo do gênero e a professora fazia cada aluno ler um parágrafo do livro que estávamos lendo para a sala inteira e era um inferno! Eu lia muito mal e tinha muita vergonha, o problema é, que até hoje eu leio muito mal para os outros, tenho uma dificuldade imensa de ler em voz alta quando alguém esta olhando.
 
Eu lembro, especialmente, de um livro que líamos nessa aula que era Harry Potter e a Pedra Filosofal, eu não queria ler esse livro e eu não sabia do que se tratava, pois, toda a vez que meus amigos estavam lendo os seus parágrafos eu estava nervosa pensando na minha vez de ler, então não prestava atenção na leitura (mas me recordo bem do Fofo, o cão de três cabeças e achei isso muito estranho, haha). 

Quando saiu Harry Potter no cinema e eu soube mais sobre a sua história fiquei maravilhada! Como eu tinha o livro, pois já tinha lido ele pra escola, resolvi ler de novo mas dessa vez por mim e me apaixonei, comecei a ler um atrás do outro e foi uma das coisas mais incríveis que aconteceu na minha infância. O começo da minha leitura na minha vida. Eu praticamente aprendi a ler na 5ª série por causa desses livros.

Depois de ler esses livros eu comecei a frequentar a biblioteca da escola e até fiz amizade com a bibliotecária que era um amor de pessoa, ela me presenteou com um livro que tenho até hoje "David Copperfield", que ainda não li, mas está na minha lista de leitura.

E foi assim, que entrei nesse mundo lindo dos livros :)


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

The Voice UK

Olá!


Fiquei viciada no programa The Voice UK e super recomendo para todos vocês assistirem, é realmente muito bom, o povo canta muito! Eu cheguei a me arrepiar com as músicas.




:*

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Quanto tempo!

Olá pessoas!
Faz tempo que não posto, mas vou começar a postar mais vezes, saudade de colocar minhas idéias aqui no blog.

^^

Logo estou de volta!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Entre o bem e o mal.

Bom, faz tempo que não venho aqui e acho que abandonei aqui de vez... mas nunca irei apagar esse blog. quero me lembrar de tudo.

vou postar uma foto aqui que é uma das fotos do meu tcc, espero que gostem.


o meu tcc tem o tema: Entre o bem e o mal.
Quando eu terminar e entregar o tcc, posso falar mais sobre ele.



bom, é isso.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Violência Domestica.




Eu acho que homem não deve bater em mulher! porem, em uma briga, se a mulher começar a bater em um homem ele tem todo o direito de revidar. essa é a minha opinião! a mulher é mais fraca? é, (tem algumas que nem são IUHSDIGUHASUI) mas se ela começou a putaria tem que levar também. bateu, revida!
eu acho um absurdo, só porque homem é visto como mais forte, ele pode apanhar que ta tudo bem, ninguem fica chocado! agora quando a mulher apanha NOSSA O MUNDO VAI ACABAR! eu acho que ambos deveriam ser levados a sério, nenhum dos dois tem que apanhar, nem homem e nem mulher. Sexismo é o caralho!

Continuando com a minha revolta sobre violência domestica eu diria que uma mulher (porque geralmente é mulher) que apanha do marido/namorado/pai ou qualquer coisa parecida, e fica quieta é uma tremenda idiota! Se você apanha, você tem que gritar isso pro mundo, fazer B.O e mandar esse filho da puta conversar com a autoridade, porque essa pessoa que bate tem que lidar com as consequências! Se ele te bate, ele tem que pagar! O medo só te faz apanhar mais!

fica aqui minha revolta.


segunda-feira, 19 de março de 2012

sacanagem!

Eu fiquei completamente chocada e revoltada.
ta uma grande putaria isso tudo.


"Licitações com cartas marcadas, negociatas, combinações indecorosas de suborno, propinas, truques para escapar da fiscalização. Certamente, você já ouviu falar muito de corrupção. Mas hoje você vai conhecer a cara dela. E do jeito mais deslavado.

Durante dois meses um repórter do Fantástico trabalhou em uma repartição pública. O que ele viu - e gravou - é um escândalo. Um retrato de como algumas empresas agem em órgãos do governo para ganhar dinheiro. Muito dinheiro. O nosso dinheiro.

Entre quatro paredes, o que a gente paga em impostos e que deveria ser destinado à saúde, à educação e outros serviços vai parar no bolso de empresários inescrupulosos e funcionários públicos corruptos. Uma vergonha.

A reportagem é de Eduardo Faustini e André Luiz Azevedo.

Empresários abrem o jogo. Licitações fraudadas são mais comuns do que a gente imagina. O desvio de dinheiro público é tratado por eles como coisa normal. E eles confessam que pagam propina. Os valores são milionários.

Você vai se assustar com o truque que eles usam para esconder o suborno.

O Fantástico mostra agora o mundo da propina, da fraude, da corrupção. De um jeito como você nunca viu. E vale a pena você ver: É o seu dinheiro que eles estão roubando.

Nosso objetivo foi descobrir como isso é feito. O Fantástico pediu ajuda à direção de um hospital de excelência, hospital de pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, um grande hospital público infantil. Queríamos assumir o lugar do gestor de compras da instituição, acompanhar livremente todas as negociações, contratações, compras de serviços. Saber se existe oferta de propina, pagamento de suborno de um dinheiro que deveria ser sagrado: o da saúde.

Conseguimos. Durante dois meses, nosso repórter Eduardo Faustini frequentou o hospital. Na verdade, foi bem mais do que isso. Ele teve um gabinete aqui dentro. Foi o novo gestor de compras da instituição. Essa informação só era de conhecimento de duas pessoas no hospital, o diretor e o vice-diretor. Para todos os outros funcionários, o nosso repórter era mesmo o novo responsável pelo setor de compras.

“Todo comprador de hospital, a princípio, é visto como desonesto. Acaba que essa associação do fornecedor desonesto com o comprador desonesto acaba lesando os cofres públicos. E a gente quer mostrar que isso não é assim, em alguns hospitais não é assim que funciona”, disse Edmilson Migowski, diretor do Instituto de Pediatria/UFRJ.

As negociações foram todas filmadas de três ângulos diferentes e levadas até o último momento antes da liberação do pagamento. Evidentemente, nenhum negócio foi concretizado, nenhum centavo do dinheiro do contribuinte foi gasto. Só mesmo o tempo dos corruptos é que foi perdido. E eles agora vão ser desmascarados.

Com autorização da direção do hospital, o repórter Eduardo Faustini convocou licitações em regime emergencial. Elas são feitas por convite, são fechadas ao público. O gestor convida quem ele quiser.

Sem nenhuma interferência do hospital, o repórter escolheu quatro empresas, que estão entre os maiores fornecedores do Governo Federal.

Três dessas empresas são investigadas pelo Ministério Público, por diferentes irregularidades. E, mesmo assim, receberam juntas meio bilhão de reais só em contratos feitos com verbas públicas.

Em frente ao repórter gestor de compras, nessas cadeiras, se sentaram diretores, donos de empresas que deram uma triste aula de como se é desviado o dinheiro dos serviços públicos.

Cassiano Lima é gerente da Toesa Service, uma locadora de veículos. Foi convidado para a licitação de aluguel de quatro ambulâncias. Ele começa tomando cuidados.

“Queria saber quem me recomendou”, questiona Cassiano Lima. Mas o desejo de fechar negócio é maior. E ele abre o jogo. “Cinco por cento. Quanto você quer?”, pergunta ele.

Falando em um código em que a palavra "camisas" se refere à porcentagem desviada, Cassiano aumenta a propina.

“Dez camisas, então? Dez camisas?”, sugere.
“Pode melhorar isso, não?”, pergunta o repórter.
“Quinze”, aumenta.

Renata Cavas é gerente da Rufolo Serviços Técnicos e Construções. A empresa tem vários contratos com hospitais.

“Vocês estão trabalhando para o Into?”, pergunta o repórter.
“Into, Cardoso, Ipanema, Lagoa e Andaraí”, responde Renata Cavas.

Ela foi chamada para a licitação de contratação de mão de obra para jardinagem, limpeza, vigilância e outros serviços.

Ela também vai direto ao ponto.

“Eu quero o serviço. Você escolhe o que você quer. Vou fazer. Faço meu preço, boto. Qual é o percentual? Dez?”, questiona Renata.

O repórter quer saber exatamente qual é o valor que a gerente está oferecendo.

“Se eu ganho um milhão e trezentos, eu dou 130. É o normal”, diz. “Dez por cento. É o praxe, mercado é 10%. Se a sua pretensão é 15, ótimo. Você tem que me informar, porque eu vou formatar em cima da sua pretensão”, completa.

O repórter quer saber se a gerente é capaz de aumentar ainda mais a propina.

“Eu pensei em 20%”, diz ele.
“Tranquilo, você manda. Eu quero o serviço”, afirma Renata.

Carlos Alberto Silva é diretor e Carlos Sarres, gerente da Locanty Soluções e Qualidade.

“A gente tem muitos contratos. Tem mais de 2 mil contratos”, informa Sarres.

“Nós temos hoje, aproximadamente, 3 mil clientes nessa área de coleta”, diz Silva.

Foram convidados para a licitação de coleta de lixo hospitalar.

“A gente vai precisar é de preço. É um dos itens mais importantes para gente montar lá”, diz Silva.

“O que você tem para oferecer?”, pergunta o repórter.

“Você fala em matéria de percentual? Percentual, o preço que der, a gente abre para você o custo e a nossa margem, e a gente joga o percentual que você desejar, que você achar que encaixa”, afirma Sarres.

“A margem, hoje em dia, fica entre 15 e 20”, diz Silva.

Os empresários explicam como é feito o pagamento da propina para que ninguém perceba.

“Onde você marcar. Os caras são muito discretos. Nem parece que é dinheiro. Traz em caixa de uísque, caixa de vinho. Fica tranquilo. A gente está acostumado com isso já.”, afirma Sarres.

Quem fala é David Gomes, o próprio presidente da Toesa: “Bateu o crédito na conta. No máximo 48 horas depois, está na sua mão”, conta. “Eu diria que é a maior empresa no ramo de ambulância em atividade no país”, afirma.

Ele veio avalizar todo o acerto que foi feito para o pagamento da propina. “Uma das coisas que eu passo para os meus filhos e que eu aprendi,: eu protejo meu contratante, meu contratante me protege”, diz ele.

O pagamento é sempre em dinheiro.

“Que tipo de moeda?”, pergunta o repórter.

“A que você quiser. Normalmente em real, o real está mandando aí”, explica ele.

Ele oferece outras opções: “Dólar, euro”.

“Como você quiser, até iene. Quer iene?”, diz Renata Cavas.

Ela faz outra visita à sala do suposto gestor, e o repórter Eduardo Faustini pergunta: Qual é o melhor lugar para entregar a propina?

“Shopping, praia. Shopping. Subsolo, discreto. Quinta da Boa Vista! Sensacional. Floresta da Tijuca. Olha aí que bacana”, diz ela.

O suborno pode ser um percentual do valor total. Ou um valor fixo em cima de cada item fornecido.

“Tem gente que não conhece alimentação e diz assim: ‘Figueiredo, eu quero 30%’. Isso não existe em alimentação. Em alimentação, nós temos que considerar a quantidade diária, colocar mais um valor ali em cima, que no montante do mês a coisa vai crescer. Então o que eu vou fazer? Eu vou te apresentar os preços e você vai dizer: ‘Figueiredo, tu vai botar mais xis aí em cima’. Deu para entender? Está claro?”, explica Figueiredo.

Jorge Figueiredo é representante comercial da Bella Vista Refeições Industriais.

“Somos uma empresa aberta para negociação. Forneço para Jardim Zoológico, Guarda Municipal. Forneço para Policia Civil, a gente está em todas”, completa ele.

Ele dá um exemplo de como esse esquema de propina pode chegar a valores absurdos: “Isso é bom quando você está falando de três, como eu tenho aí. Eu tenho fornecimento de 12 mil serviços por dia. Aí, meu irmão. Tu bota 12 mil serviços em um dia, acrescentando mais um real em cada serviço e projeta isso para 30 dias. Aí é o diabo”, diz.

Em um hospital, a palavra emergência deveria servir apenas para classificar um tipo de atendimento. Mas não é assim. Emergência pode ser o código para licitações e concorrências de carta marcada.

“Emergências existem. Um terremoto derruba as pontes, enchentes. Agora, uma coisa que acontece demais são emergências planejadas. Você tem uma repartição pública lá e o sujeito do almoxarifado, juntamente com o diretor, que sempre está conivente, deixa o papel higiênico chegar em um ponto em que ,'amanhã vai acabar o papel higiênico, temos que comprar papel higiênico por emergência!", explica Claudio Abramo, diretor da Transparência Brasil.

Como a lei prevê concorrência, mesmo em licitações em regime emergencial, a empresa que corrompe se oferece para conseguir as outras concorrentes.

“Vou trazer tudo filé. Só empresa boa, de ponta. Vou trazer empresa de ponta, tá?”, garante Renata.

As concorrentes, que fazem parte do esquema, entram com orçamentos mais altos que o da primeira empresa. Entram para perder.

“A gente faz a mesma coisa para eles. Eles pedem para gente a mesma coisa. Da mesma maneira que a gente vai pedir para eles formatarem uma proposta em cima da nossa - a nossa mais baixa - eles pedem para gente fazer isso para eles”, diz Sarres.

“Do jeito que eu cubro aqui, ele me cobre lá. É uma troca de favores”, define Silva.

“É uma troca de favores. Isso é muito normal, tá? É extremamente normal”, garante Renata.

O nosso repórter, que se passa por gestor de compras, pede a presença do dono da empresa para confirmar o pagamento da propina. Rufolo Villar vai ao hospital. Ele confirma que, apesar de não estar no contrato social da Rufolo, é ele mesmo quem manda na empresa.

“Quem existe no contrato social é minha mãe e meu tio. Eu toco a empresa”, diz ele.

“Já fizemos todos os hospitais, de uma vez só, do estado”, garante ele.

Ele fala abertamente sobre o pagamento do percentual da propina. “O mercado pratica 10%, é o normal, é o praxe. Aí tem uma negociação melhorzinha e faz para 15%. Hoje, 20% eu não vejo mais no mercado”, diz.

O empresário diz que este roubo do dinheiro público que o Fantástico está denunciando é comum. O que é uma fraude, ele chama de acordo de mercado.

“Felizmente, nós temos um acordo de mercado. Isso é normal. Eu faço isso direto. Tem concorrência que eu nem sei que eu estou participando”, afirma.

“É a ética do mercado, entendeu?”, diz Renata.

“No mercado, a gente vive nisto. Eu falo contigo que eu trago as pessoas corretas. Vigarista, não quero nunca”, afirma o empresário.

Para comemorar a negociata, ele convida o gestor para o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro.

Uma licitação correta, honesta, tem que terminar sempre com a abertura dos envelopes das propostas para afinal se saber quem é o vencedor. Mas na licitação fraudada, isso não acontece. É que os valores de todas as propostas já são acertados previamente.

O representante da Toesa antecipa o que só deveria ser conhecido na abertura dos envelopes. Ele fala em milhares de reais.

“Dois, oito, zero.O nosso, Toesa. O outro é 313”, diz o representante.

A representante da Rufolo faz a mesma coisa.

“Pode abrir? Não lacrei nada. Valor da CNS/ano: 5, 990, 002, 48”, diz Renata.

“O principal para mim: nossos 20%?”, pergunta o repórter.
“Está tudo aí dentro”, garante ela.

No dia do pregão, os representantes das empresas vão ao hospital para completar a farsa.

Preste atenção na cena absurda: a licitação para a contratação de empregados para serviços gerais. A ata é o documento final da licitação. E tem que ser feita por um funcionário público responsável pela concorrência. Mas, lá, o documento oficial é redigido pelos representantes das empresas.

Se o contrato fosse cumprido, a Rufolo receberia R$ 5.184.000. A propina seria de mais de R$ 1.036.800.

A situação se repete na licitação para a escolha da empresa que vai ser respondável pelo lixo hospitalar. Ela está armada para a escolha da Locanty. A empresa conseguiria a verba de R$ 450 mil. O que daria de propina quase R$ 70 mil. E o mesmo acontece na disputa fraudada pela Toesa para fornecimento de ambulâncias. A Toesa ganharia R$ 1,680 milhão pelo contrato. O desvio seria de mais de R$ 250 mil.

Apenas nestes três contratos, o gestor corrupto ganharia quase R$ 1,4 milhão do dinheiro da saúde.

Nós telefonamos para o presidente da Toesa. “Vocês cismam que tem carta marcada e não tem prova para isso. Você tem prova de que existe licitação de carta marcada?”, disse David Gomes, da Toesa.

Durante essa reportagem você viu Cassiano Lima, funcionário de David Gomes, fraudando uma licitação.

Telefonamos também para a empresa Rufolo. É a própria Renata que atende a ligação. Ela diz que o empresário vai falar e marca a entrevista.

No dia marcado, fomos à empresa. Uma secretária avisa que ninguém falaria.

Com Jorge Figueiredo, que no meio da licitação desistiu de disputar o contrato, conversamos por telefone. Ele parece não acreditar. “Só pode ser trote. Para de gozação”, diz ele.

Nós fomos à sede da Bella Vista. Fomos avisados de que não nos receberiam.

E o golpe não termina nem com o fim licitação de emergência, feita por convite. O representante da empresa de coleta de lixo explica como uma fraude pode continuar, mesmo em uma concorrência aberta ao público.

“As empresas que vão participar desse pregão são as empresas que a gente vai fechar, entendeu? Você vai fazer a retirada do edital aqui. Você pode disponibilizar o edital na internet. Mas a retirada do extrato tem que ser aqui. Aí, quando ele retira, tu vai me dizer quem está retirando, entendeu? E deixa o resto com a gente. Aí a gente vai nas pessoas, cara, aí monta tudo, entendeu?”, explica Sarres.

O repórter do Fantástico pergunta por que uma empresa entraria para perder na concorrência.

“Porque existe uma mesa. Pode acontecer. Mas existe uma mesa, você pode ter certeza. Difícil dar errado”, garante Sarres.

O que ele chama de mesa é um acordo para fraudar as concorrências. Nós fomos à sede da Locanty. O gerente Carlos Sarres negou envolvimento nas fraudes.

Carlos Sarres: Desconheço completamente. Isso chega a ser fantasioso.
Fantástico: O senhor não oferece de maneira alguma suborno para o funcionário público.
Sarres: De maneira nenhuma.
Fantástico: O senhor não vem com a licitação já preparada?
Sarres: De maneira nenhuma.

Por email, a Locanty informou que afastou temporariamente o gerente Carlos Sarres.

O ministro-chefe da Controladoria Geral da União, que é um dos principais responsáveis por combater a corrupção nos órgãos federais diz que em oito anos mais de três mil funcionários públicos foram punidos. Ele defende que haja também maior rigor para os maus empresários.

“Existe uma noção pré-concebida contra o funcionário público, que ele é o mau, ele é o corrompível. Enquanto que o empresário, o setor privado, é puro, é eficiente, é eficaz. Associada à noção de que a empresa tem que entrar nesse jogo, porque senão ela não leva vantagem porque as outras vão fazer. Isso distorce o mercado, distorce a competição e no longo prazo prejudica todo mundo”, comenta Jorge Hage, ministro da Controladoria Geral da União.

“A pessoa que rouba da saúde deveria ter o dobro da pena, porque quando você rouba o dinheiro da saúde, você mata as pessoas”, diz Edmilson Migowski.

Eles não sabiam que estavam sendo filmados. Mas sabiam bem o que estavam fazendo."


video no site do fantastico.

http://tinyurl.com/82df273

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

férias!

férias, como eu te desejava!
como você é importante para a minha vida! IUHDGUIUDSHGIUASH

vou dormir pacarai.

:*

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Confie em Mim.

...

- O que houve com você, Pietra?
- Vi o que aconteceu à minha família - respondeu ela.
Nash ficou mudo.
- Vi meu filho e meu marido sofrerem de um jeito horrível. E eles também me viram sofrer. Foi a última coisa que viram na vida: eu, sofrendo junto com eles.
- Eu sei. E você diz que gostei do que fiz. Mas geralmente você também gosta, não é?
- Gosto - respondeu ela sem titubear.
A Maioria das pessoas pensaria justamente o contrário, que as vitimas de violência teriam aversão a qualquer espécie de agressão. Mas na verdade é que o mundo não funciona assim. Violência gera violência, e não só pela via mais óbvia, a da retaliação. Uma criança violenta tem grandes chances de um dia virar a violentar crianças também. O filho que vê o pai espancando a mãe tem grandes chances de um dia vir a espancar a própria mulher.
Por quê?
Por que nós, humanos, nunca aprendemos as lições que deveríamos aprender? O que haverá na nossa índole que, na verdade, nos empurra para aquilo que deveríamos repelir?
Depois de ser resgatada por Nash, durante todo o período que passou no hospital, Pietra não conseguiu pensar em outra coisa a não ser em vingança. Três semanas depois de receber alta, ela e Nash localizaram um dos soldados que haviam torturado sua família. Conseguiram capturá-lo num momento em que ele estava sozinho. Nash o amarrou e o amordaçou. Deu uma foice a Pierta e saiu, deixando-a a sós com o serviço. O soldado levou três dias para morrer. Ao fim do primeiro dia, já estava implorando a Pietra que o matasse. Mas ela não o matou.
E adorou cada segundo de tortura.
Ao fim de uma vingança, muitas pessoas se sentem frustradas, vazias por terem feito algo tão horrível ao outro ser humano, por mais que acreditassem que o castigo fosse merecido. Mas Pietra não. O episódio com o soldado servira apenas para atiçar sua sede por sangue.

...

Confie em Mim - Harlan Coben