quarta-feira, 2 de setembro de 2009

“ - Vocês são anarquistas?
- Olha, meu amigo, não sei se somos anarquistas. O que sei é que até há pouco tempo eu não sabia dizer quem eu era.
- E, agora sabe? - perguntou o entrevistador curioso. Mas nosso amigo deu um nó na mente dele.
- Agora? Sei menos ainda. Não sei quem sou nem o que sou, pois o que pensava que era não é o que sou. Não compreendo ainda quem sou, mas estou à procura de mim. Tá entendendo?
- Não! - respondeu o repórter, saturado de dúvidas.
Bartolomeu reagiu aliviado, dizendo:
- Ufa! Que maravilha! Pensei que só eu não entendia. Olha, meu amigo, só sei que vivia caindo todos os dias, mas agora estou reerguendo alguns. - E fitando os olhos do jornalista, fez-lhe um convite afetivo: - Você não quer fazer parte do grupo?
- Eu não! Isso é coisa de maluco - rebateu o outro categoricamente.
Percebendo a atitude ríspida do jornalista, ele rebateu, dessa vez sem ingenuidade:
- Ué, cara! Como sabe disso? Mas é tão bom ser maluco!”

O Vendedor de Sonhos de Augusto Cury.


ser maluco hoje em dia é um presente da sua consciência.

3 comentários:

  1. tem alguma coisa muito cru em vc ainda let.... ou é a distância mesmo.... =/

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  2. Nada a ver com o que está postado, mas esse texto me lembrou "Sing for the submarine"... coisa de louco!
    :P

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  3. loucura mesmo? ou só uma análise conceitual de um só lado da moeda?

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